Pessoas sonhadoras não têm os pés no chão, vivem no mundo da lua e estão, por isso mesmo, sujeitas a toda sorte de frustrações. Mas será essa afirmativa uma verdade absoluta? Acho que não.
Imaginemos, mas à luz da razão: se Arquimedes, na longínqua Grécia, não sonhasse, teria sido inventor notável em sua época e seus inventos, descobertas e teorias, se não concretizadas, teriam levado a humanidade ao desenvolvimento tecnológico de hoje?; se Isaac Newton não sonhasse, teria ele decifrado a Lei da Gravidade, que é a base de muitas realidades de hoje?; se Santos Dumont não sonhasse com a possibilidade de que o mais pesado que o ar pudesse voar o homem teria chegado à lua? Sinceramente, acho que não e, para citar alguém da nossa época, se, William (Bill) Gates, isso mesmo, não sonhasse que seria possível ter um computador em cada casa do planeta você estaria lendo agora essa matéria?
Todo sonho tem um motivo, que é um ponto anterior a ele mesmo. Pode ser um desejo, uma necessidade, uma aspiração...qualquer coisa, material ou não. Resumindo, uma causa. Como exemplos de coisas materiais posso citar a construção de uma casa, a compra de um carro, assumir uma posição profissional, empreender um negócio e tantas outras coisas mais.
Mas o que interessa aqui não são divagações a respeito do sonho, mas sim como isso se processa e é uma imensa fonte de realizações para mim, para você, para qualquer um. E veja que não estou falando do sonho que ocorre quando estamos dormindo, que é algo totalmente diferente, nem de coisas inatingíveis que, essas sim, causam frustrações. Estou falando de sonhar acordado, conscientemente, moderadamente, colocando o poder criador em funcionamento dentro da realidade de cada um.
Como disse anteriormente, o sonho é precedido por um motivo. Esse motivo se forma pela faculdade do pensamento, que diferencia o homem dos irracionais (“Penso, logo existo” - René Descartes – 1596-1650), criando o que muitos chamam de forma-pensamento do desejo, da necessidade a ser satisfeita ou da aspiração que se almeja alcançar, que se traduz, imediatamente, no sonho.
A partir do sonho (ou forma-pensamento), temos a visão, que nada mais é aquilo que chamamos de sonhar acordado. Ou seja, uma projeção do sonho realizado em algum momento futuro (a casa construída, o belo carro, o ver-se ocupando a posição profissional almejada ou o empreendimento em pleno funcionamento) sem, todavia, sabermos, em tese, em qual momento futuro exatamente essa visão estará materializada concretizando, assim, o sonho.
Portanto, existe um hiato entre o sonho e a visão, que é justamente o tempo que se leva para promover a materialização.
Se o sonho é obter uma graduação de nível superior, o espaço de tempo (hiato) será aquele em que cursarmos a universidade e, através do componente motivação, ou seja, (motivar = causa, desejo + ação = comportamento, atitude, ato de cursar a universidade), a visão estará materializada com o recebimento do diploma.
Então, pense nisso. Há uma força criadora (pensamento) trabalhando imensamente e de forma ininterrupta para você. Sonhar não custa nada, ou absolutamente quase nada. Porém, motivo sem ação não realiza nada. E ação sem motivo, menos ainda.
Quer saber um segredo? Eu sonho...e realizo.
Wilson Santos
1 Comentário
Ana
24/4/2009 04:21:49 pm
Parabéns pela linda e motivadora matéria!
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