Adoro cinema, filmes de todo gênero. Aventura, suspense, drama, policial, documentário, épico, cult, ficção ou baseado em fatos reais. Apesar de não ser profundo conhecedor da Sétima Arte, fico fascinado pelas histórias, cenários e tramas. Desenho animado? Isso é o máximo! Pica-pau, Popeye, Tom & Jerry...E os Flintstones, que viveram antes de Cristo e comemoravam o Natal? É, coisa da imaginação, da fantasia infantil e despretensiosa...
Mas o que isso tem a ver com treinamento? Muito. A utilização de filmes e animações em treinamentos não é nova e existem empresas especializadas na sua produção abordando os mais variados temas, desde segurança até os problemas do dia-a-dia das organizações e também para o ensino das mais variadas disciplinas.
Filmes e animações também servem para criar um plano de fundo ou cenário em treinamentos temáticos, transportando os participantes para um ambiente que estimule a percepção e a sua identificação com o comportamento e atuação dos personagens e temas abordados, facilitando a sensibilização e a fixação dos conceitos trabalhados.
Mas todo esse papo sobre filmes e animações é só para que eu possa abordar uma questão importante do comportamento das pessoas, seja nas organizações ou noutros ambientes. A síndrome do super-herói ou comportamento herói.
Em linhas gerais, a síndrome do super-herói se caracteriza pelo comportamento de certas pessoas em tomar para si toda e qualquer responsabilidade sobre determinados assuntos sem, contudo, permitir que outros atuem na questão. É um comportamento centralizador, principalmente característico do estilo controlador de negociadores, não permitindo qualquer interferência.
A autocracia e o paternalismo são muito presentes no comportamento herói e o indivíduo se considera “o salvador da pátria”, não vendo qualquer obstáculo que o impeça de agir dessa ou daquela forma, desprezando qualquer opinião ou colaboração. Em geral, age, figuradamente, como Batman – O Cavaleiro das Trevas que, para derrotar os “inimigos” de Gothan City, causa grande estrago ao seu redor, sem questionar quanto aos efeitos que poderão advir de sua atuação. Esse comportamento cria um ambiente “sombrio”, que afasta pessoas e prejudica o relacionamento interpessoal, provocando os mais variados conflitos dentro das organizações e deve ser evitado.
E já que falamos em animações, que tal assistirmos Overman em Salva Mundo para ilustrar isso? Divirtam-se!
Wilson Santos
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Maio 2017
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