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Empreender não se resume à criação do próprio negócio, mas a maneira mais conhecida de se tornar um empreendedor é criando uma empresa.
Por outro lado, com a disseminação do conceito de empreendedorismo na sociedade, o comportamento empreendedor passou a ser observado com mais atenção em ambientes onde antes não se pensava haver empreendedores. Um ator, ao encenar uma peça, pode agir como empreendedor. Na verdade, ele pode agir como empreendedor desde a concepção da peça, no seu planejamento, na sua preparação para o papel, na execução (atuação) e na entrega do produto ao cliente final (proporcionar felicidade, alegria, satisfação, relaxamento, prazer etc.). Um funcionário público pode ser um empreendedor ao propor maneiras de otimizar os recursos disponíveis para que o serviço prestado à população seja de excelência, com o menor investimento possível e trabalhar para que sua proposta seja implementada. Uma artista plástica, ao buscar realizar seu sonho de criar e compartilhar o que criou com outras pessoas, empreende e ainda pode fazer dinheiro com sua atividade vendendo suas criações a um público-alvo seleto disposto a pagar pela obra. Pessoas insatisfeitas ou inconformadas com os problemas de sua comunidade, como a precária educação formal das crianças em um bairro da periferia de uma grande cidade, podem se unir, estabelecer planos de ação, divulgar suas ideias à comunidade, angariar apoio e recursos e colocar em prática ações paralelas àquelas desenvolvidas pelo poder público. Nasce assim uma organização não-governamental, empreendida por pessoas que querem mudar, não aceitam que os problemas não sejam resolvidos, ou seja, querem empreender algo novo e diferente. Funcionários de grandes e médias empresas são cada vez mais solicitados a contribuir com ideias para fazer a empresa crescer. Alguns vão além, colocam as ideias em prática, trazendo resultados às suas empregadoras. Eles são os empreendedores corporativos, responsáveis por inovar em empresas estabelecidas. Mais recentemente, o crescimento do mercado de franquias no Brasil tem motivado muitos brasileiros a aderir ao movimento, tornando-se um franqueado, ou seja, alguém que monta um negócio a partir de um modelo de negócio já comprovado e aceitando pagar uma parcela dos resultados ao franqueador. Com isso, o franqueado assume um risco calculado e está disposto a dividir os resultados do negócio com um parceiro, ou quase sócio, da empreitada. Como se vê, há diferentes maneiras de empreender e os exemplos apresentados não esgotam as possibilidades. Qual maneira é a mais ou menos adequada para determinada pessoa não vem ao caso, pois essa análise não é simples ou pode ser considerada praticamente impossível de ser feita com precisão. Porém, o que é mais provável de se identificar é a motivação que leva uma pessoa a empreender. (*)Esta coluna foi escrita com base no livro Empreendedorismo para visionários. Mais informações em www.josedornelas.com.br. Tomar decisões é uma tarefa difícil que só é dominada pelo exercício da profissão, principalmente na gestão de negócios e empresas.
Ensinar pessoas inexperientes profissionalmente a tomarem decisões apresenta uma série de dificuldades aos professores devido à necessidade da criação de cenários com situações críticas onde os alunos possam analisar e decidir sobre alternativas possíveis, experimentar o erro e aprender com eles, aprimorar métodos e processos, buscar informações, praticar a liderança e interagir em grupo. A metodologia de ensino convencional fornece aos alunos teorias, métodos e ferramentas necessárias ao desempenho profissional num ambiente distante da realidade e da aplicação prática, onde não estão presentes diversos fatores que influenciam o desempenho, e é nesse sentido que os jogos de empresa vêm não somente preencher esta lacuna, mas também oferecer aos profissionais de treinamento, de RH, e também aos profissionais dedicados ao ensino e desenvolvimento do empreendedorismo ferramentas estruturadas para aplicação em diversos programas, de acordo com as necessidades e objetivos dos aplicadores. A ideia do jogo Fábrica de Aviões surgiu da experiência bem sucedida de professores do curso de especialização de gerenciamento de projetos da PUCRS na aplicação de uma dinâmica homônima para o ensino prático do conceito de SCRUM e dos processos ágeis na execução de SPRINTS DE PRODUÇÃO no desenvolvimento de softwares, e foi por mim adaptada para diversos usos como um jogo de empresas estruturado. As ideias por trás da dinâmica original são: a) muitas vezes, um chefe ou um cliente solicita uma estimativa de um trabalho elaborado, que aparentemente é fácil e óbvio, sem um escopo e, quando aquele que vai realizar a estimativa, e consequentemente o trabalho, busca informações mais detalhadas (um escopo), não recebe nenhuma informação, sob a alegação de que a tarefa é tão óbvia e corriqueira que não há essa necessidade. Ou seja, quando se é obrigado a dar uma estimativa de algo que não se tem a menor ideia. É o célebre “Mas precisa de um escopo?!” ou “É apenas um sistema de cadastro e relatórios, pô!” e; b) que as estimativas e os resultados melhoram quando a equipe trabalha e conhece sua capacidade. Neste jogo, de 2h10min incluído o CAV, em quatro rodadas, é feita a simulação de uma linha de produção de uma fábrica de aviões de papel onde, no primeiro momento, os participantes são estimulados a produzir protótipos de um avião em determinado tempo com pouca ou quase nenhuma informação sobre o projeto e, nas três rodadas seguintes, conhecendo detalhes do escopo, são estimulados a produzir a maior quantidade possível de aviões, dentro do tempo determinado, com o padrão de qualidade exigido, deparando-se com problemas e entraves inesperados que ocorrem durante o processo. Fábrica de Aviões é um jogo de negócios ágil, dinâmico e muito divertido, que em nenhum momento perde a oportunidade de passar conteúdo e promover uma atitude de mudança de melhoria no comportamento dos participantes. Clique aqui e veja detalhes do jogo. O jogo de negócios Fábrica de Aviões teve a prestimosa colaboração da consultora e amiga Denise Ranieri, de Belo Horizonte - MG, que, com grande competência, revisou graciosamente o projeto. Se você é consultor de treinamento, profissional de RH ou tem interesse em treinar seus funcionários com esta ferramenta atual, moderna e inédita para resultados extraordinários, clique aqui e seja redirecionado para o site de compra. Até o próximo jogo! Wilson Santos Ao ler o título desta matéria você deve estar pensando que tudo isso não passa de uma brincadeira para divertir as pessoas em um workshop ou treinamento da empresa sem que os participantes fiquem entediados.
Mas a realidade é que os Jogos de Negócios, Jogos de Empresa, Jogos Empresariais ou Business Game, seja lá como você queira denominar, levam a resultados extraordinários, e não é por acaso que universidades como o MIT, Stanford e Harvard, e também empresas, utilizam essa metodologia há anos com sucesso. Afinal, não se trata da “importação” de um modismo estrangeiro, mas sim de um avanço no ensino, especialmente de adultos, tanto no meio universitário quanto no meio empresarial. Particularmente, já tive a oportunidade de aplicar Jogos de Negócios com crianças e adolescentes em colégios regulares (veja a Galeria de Fotos) durante dois anos consecutivos com ótimos resultados, resguardadas as devidas proporções de público e objetivos, pois não seria adequado utilizar a metodologia andragógica neste caso. No Brasil, apesar de já existirem muitas teses de mestrado demonstrando a validade da utilização dessa metodologia, a aplicação de Jogos de Negócios ainda é pequena se comparada aos benefícios e resultados que proporciona. É também completamente distorcido o pensamento de que empresas de pequeno e médio porte não têm condições de promover capacitações e treinamentos com jogos, justificando a não aplicação por questões de tempo e custos. Tudo mudou no processo educativo, desde os alunos até a disponibilidade de conteúdos e informação, passando pelos professores e elaboradores de currículos, e nesta visão não se trata de abandonar o método pedagógico nas universidades, nos programas educacionais das empresas ou programas de desenvolvimento do empreendedorismo, mas sim de aplicar a andragogia onde ela deve ser aplicada. Hoje temos professores, nas universidades, e instrutores, nas empresas, ministrando aulas para alunos e colaboradores exaustos, pressionados, necessitando solucionar seus problemas no primeiro momento do dia seguinte. Por outro lado, esses mesmos profissionais ministram suas aulas com recursos modernos, que tem como premissa básica impedir que seu aluno “durma”. Em geral conseguem este feito com sucesso. No entanto, ensinar, efetivamente, é outra coisa. Um treinamento suportado por um Jogo de Negócios favorece um aprendizado interativo, no qual a troca de experiências e conhecimentos formal e informal leva a um melhor desempenho dos participantes. Como o jogo é realizado em equipes, fortalece os laços de comprometimento, lealdade, cumplicidade e colaboração, favorecendo a escuta e a compreensão do outro, fazendo com que o relacionamento e a comunicação construída pelo grupo possam alicerçá-lo para o sucesso. A construção de um papel de líder legítimo, que deverá ser capaz de conduzir a equipe a um resultado satisfatório, também é um ponto positivo dentro do jogo, fortalecendo laços de confiança. O jogo também possibilita ao próprio participante a visualização imediata das habilidades e atitudes esperadas, ou não, dentro do cenário em que está inserido, seus pontos fortes e fracos, bem como aquilo que precisa desenvolver, superar, corrigir ou aprimorar para obter sucesso nas situações do dia-a-dia, seja em termos de questões pessoais, morais, técnicas ou de relacionamento intra ou interpessoal, e isso se dá, indistintamente, em treinamentos para grupos abertos ou fechados (participantes de uma mesma empresa). Nesse aspecto, recomendo que leia a matéria Gerenciamento de Conflitos - Uma experiência vivencial - por Rodrigo Freitas, que ilustra uma experiência com um grupo aberto na visão do participante. Em termos individuais, o jogo pode ser a alavanca para a mudança de comportamentos pouco aceitos pela empresa, ou a indicação assertiva de outros treinamentos focados na necessidade de cada participante. Em termos organizacionais o jogo, a partir das observações de desempenho, tanto individual, quanto grupal, pode gerar para a organização dados significantes quanto à capacidade do grupo de participantes de abordar o mercado, a forma como faz essa abordagem – conservadora ou arrojada, a capacidade de gerenciar mudanças com sustentabilidade, o gerenciamento de conflitos em cenário de turbulência financeira, a gestão de pessoas com diferentes perfis, a comunicação assertiva, os valores que devem estar alinhados à missão, visão e valores da empresa, auxiliando na captação e retenção de talentos. So, play the game! e obtenha resultados extraordinários. Até o próximo post. Wilson Santos Treinar ou capacitar? Eis a questão!
Frequentemente verifica-se que as empresas e seus RHs despendem esforços e recursos naquilo que chamam de treinamento enquanto, na verdade, estão promovendo a capacitação de colaboradores. Embora aparentemente sinônimos, os dois termos apresentam importantes diferenças. Capacitar é habilitar, tornar capaz alguém para alguma coisa. Capacitamo-nos para o exercício de uma atividade ou profissão pelo estudo sistemático e aprofundado da atividade objeto do estudo e, consequentemente, das disciplinas que compõem o seu currículo programático. Treinar, contudo, é tornar alguém apto, habilidoso, para executar determinada tarefa ou atividade com base naquilo em que foi capacitado e habilitado através do estudo. Então, treinar é exercitar alguém naquilo em que, anteriormente, foi capacitado. Nesse sentido podemos compreender que, por exemplo, não é possível que alguém exerça a função de médico sem anteriormente ter capacitação universitária em medicina e, consequentemente, ter passado posteriormente por um estágio supervisionado, uma residência médica, um estágio que promova o treinamento prático para a atividade médica. Parece óbvio, não? E, quanto mais experiente um médico, melhor ele será. Pelo menos é isso que se espera e se ouve frequentemente. Da mesma forma, vendedores, atendentes, corretores, balconistas e outros poderão obter ótima capacitação em produtos ou serviços dentro de suas empresas, conhecendo profundamente as características e benefícios daquilo que estarão ofertando aos clientes sem, contudo, estarem treinados adequadamente para o atendimento e a resolução dos problemas que se apresentam na atividade no dia-a-dia. E assim se dá com qualquer profissão ou atividade, porque a vivência é fator importante para o bom exercício profissional, e esta só pode ser obtida através do treinamento, programado e preparado para o bom êxito do indivíduo em suas funções. Pense no que você está fazendo com seus colaboradores. Capacitando ou treinando? E por que não fazer os dois? E se tiver alguma dúvida, fale comigo. Parabéns! Você está no melhor ponto de partida para iniciar: sem dinheiro para investir.Soa irônico, mas é um contra argumento importante para quem pensa em começar um primeiro negócio e reclama que não tem grana. Então já identificamos um primeiro problema empresarial para tratar: que é o de dar desculpas. Falarei sobre isso mais abaixo.
Minha grande motivação para compartilhar essa ideia é proteger as pessoas de repetirem as muitas histórias de gente que perdeu muito dinheiro no seu primeiro seu negócio. O raciocínio central é que no começo se erra muito, muito mesmo. E quanto mais dinheiro em caixa, mais vão custar os erros. Quase todos eles relacionados ao excesso de expectativa, à falta de habilidades, ao descontrole. Tudo o que o empresário adquire com tempo e experiência. E você pode ter sido um ótimo funcionário, vendedor, controller. Agora tudo vai ser novo: vai lidar com sócios, governo, cliente e fornecedores de forma direta e está tão sujeito a perdas quanto qualquer outra pessoa menos experiente e de forma quase imprevisível. Vai ter que desenvolver ainda mais sua atitude, mais suas habilidades gerenciais, muito a sua administração do tempo, sua habilidade com vendas, sua objetividade e foco em resultado. Objetivamente, resolvi descrever onde se localizarão muitos dos seus erros e por onde se perde muito dinheiro. E compilei algumas razões com base na minha experiência e com a ajuda de colegas para te sugerir a começar seu negócio sem aportar um grande valor. Seguem: 1 – Criatividade com gerenciamento de custos Será mais fácil aprender a dar soluções criativas aos seus problemas de custos quando você não tiver dinheiro do que quando a grana parece não ter fim na sua conta. Jamais brinque com esta última afirmativa. Ainda que você faça orçamento, planeje e se considere uma pessoa controlada. Aquele dinheirão todo vai te acomodar nos primeiros dias e você vai aceitar qualquer solução que resolva logo seus problemas. Isso acontece principalmente nos primeiros dias. No final do período o dinheiro terá sumido e você mal vai ter percebido que gastou muito, de pouquinho em pouquinho. Guarde essa frase: “de coelho em coelho passa um elefante”. Sem grana, você tem que rebolar muito e usar suas habilidades para fazerem as coisas acontecerem. Essa competência e disciplina você vai carregar para o resto da sua vida. Para quando tiver muito dinheiro. 2 – O importante é você encontrar os clientes para seu negócio. Não a propaganda E isso não depende de dinheiro. Acredite em mim. Ainda que você tenha muita gordura para pagar aluguel e pagamento de luvas de uma loja, esse conhecimento de saber onde colocar seu ponto só vai chegar com a experiência. Se você tiver escolhido o lugar errado para explorar seu mercado, vai gastar muito dinheiro, mas muito dinheiro mesmo em propaganda para trazer clientes. E quanto mais desesperado, mais dinheiro vai consumir. Esqueça. As coisas não são assim. Propaganda ser a alma de negócios é uma afirmação inventada pelas próprias empresas de publicidade para te estimular a torrar seu suado dinheiro. Propaganda tem que ser realizada com cuidado, controle e muita gestão. Não confie na propaganda para salvar um negócio que tem dificuldade de andar sozinho. 3 – Estrutura para atendimento é um problema de segundo nível Essa é muito polêmica, mas muito importante. O empreendedor iniciante vai perder alguns clientes por várias razões. As mais aleatórias. Mas, inseguro, pode vir a assumir que foi por problema de estrutura. Algumas vezes ele ouve a reclamação de alguns poucos e generaliza. Descobre o X da questão: o problema está na falta de investimento em estrutura. Cuidado com essa afirmativa! Porque você vai contratar um monte de gente e fazer muita obra, mas nada vai mudar. Qualidade do serviço está relacionado com estratégia e é muito complexo. Muito mesmo. Postergue bastante essas decisões ou melhore o que puder sem gastar seu dinheiro. Não caia na armadilha de assumir dívidas para melhorar o serviço para clientes que sequer sabe que existem. 4 – O mal das desculpas Um dos problemas de muitos aspirantes é a mania de ter justificativa para tudo. A “desculpinha”. O motivo é que o iniciante ainda não saiu totalmente da sua zona de conforto e não se acostumou a se colocar sempre fora dela. Gente assim não pode ter muito dinheiro na mão. O resultado vai ser um monte de gasto que não vai dar em nada enquanto sempre haverá uma justificativa que livra o empreendedor de qualquer responsabilidade. Caro empreendedor, isso não é serviço público! Quando você deixa de ser empregado para ser empreendedor você deixa de ter um chefe para ter mil chefes. É a realidade. Você tem que atender muito bem a todos. Você tem que se virar. É com você. A culpa será sempre sua. Logo, acostume-se a parar de dar desculpas. 5 – Os clientes E quando se começa de grão em grão se aprende a dar valor a cada um deles. E isso é um grande segredo da sustentabilidade do seu negócio. Quando se coloca muito dinheiro e vê-se a roda girar muito rápido. Tudo ao mesmo tempo, pode-se deixar de aprender sobre a grande importância que cada um cliente tem para o seu negócio. O seu principal motor de vendas tem que ser a indicação dos seus clientes. Capriche nisso! 6 – Financiamento E finalmente, financiamento ou empréstimo é a armadilhas mais dolorosa para um empreendedor. Financiamentos são como facas de dois gumes para quem está pouco acostumado a gerencia-los. Assume-se dívidas com altas taxas e acomoda-se por ver o caixa cheio e crer em dias melhores, onde os clientes virão. Corre-se todo tipo de risco sem perceber direito o aumento do endividamento. E, por causa do orgulho, jamais se desiste. Até que as dívidas te sufocam a ponto de arruinar o seu futuro. Um empreendedor mais experiente tem os pés no chão e vê o aumento da dívida como um péssimo indicador para a continuidade do negócio. Comece devagar. É isso, para quem crê na longevidade da jornada , qual a necessidade de sair acelerando a sua locomotiva logo no início do trajeto? No final de 10.000 km percorridos, em que vai adiantar ter acelerado muito no início? Tenha paciência, evite a ansiedade e curta a sua viagem. Seu destino e qualidade de vida estarão mais garantidos no futuro. Supere-se. Avance sempre. Rumo aos seus objetivos. Nos encontraremos no sucesso. Muito Obrigado pela leitura. Até o próximo post. (*) Publicado no site Professores Do Sucesso em 30/01/2014 Dia desses, recebi uma ligação de um cliente e amigo, que é uma oportunidade para reflexões e ações importantes, tanto na vida como nos negócios.
Bem, vamos à história: Vinha eu pela rua, quando tocou o celular e, após os cumprimentos de praxe, meu amigo começou a fazer comentários sobre o quanto se sentia desanimado. Os negócios em 2013 não andaram como o esperado, apesar de seus esforços; os colaboradores, mesmo os mais antigos, não demonstram e não têm agido com a mesma dedicação, motivação e engajamento de antes; 2014 é o ano da Copa do Mundo; de eleições e mais não sei quantas outras coisas que vêm “inundando” sua cabeça, como no quê investir, como manter a empresa no rumo e muito mais. E o calor? Caramba, tá demais! Eu caminhava e ouvia com atenção, dando apenas o feedback (sei... aham... tá...) para que ele soubesse que eu estava ali quando, de repente, passa na minha frente um menino, visivelmente animado, com um daqueles saquinhos de rede cheio de limões. Nesse mesmo momento, por coincidência ou não, meu amigo deu uma pausa (acho que do lado de lá foi um profundo suspiro) e eu, quase que instintivamente, perguntei: - Você tem um limão? - O quê? - É! Você tem um limão? - Tá maluco? E desligou na minha cara. Esperei alguns minutos e ele retornou a ligação, dizendo: O que você estava falando mesmo? Eu disse a ele aquela conhecida frase “Se tiver um limão, faça uma limonada”, lembrando que, tanto na vida como nos negócios, quase sempre as coisas não caminham cem por cento como gostaríamos e que as dificuldades na realidade são oportunidades para superarmos obstáculos e reformularmos objetivos e planos, mesmo que temporariamente, para depois retornarmos rumo ao Norte desejado; que isso não deveria ser motivo para aquele desânimo, e sim, o exato momento para reunir forças e recursos para pensar, reformular, replanejar, fazer coisas que deixou para depois, como treinar e motivar seus colaboradores, conversar com clientes, fornecedores, família, amigos e outras fontes na busca de novas soluções e perspectivas para 2014 e, por que não, para 2015 e 2016 (ano das Olimpíadas) também. Desânimo e desespero não resolvem absolutamente nada, mas ações sim. O problema não é eu ter somente dez reais no bolso, mas sim o quê eu posso fazer com esses mesmos dez reais. Todos passam por tempos “bicudos”, sem exceção, mas continuamos trabalhando, estudando, realizando, vivendo. A Terra não vai parar de girar em torno do Sol por causa do que acontece com a gente. Então, se você, por alguma razão, está num momento “bicudo”, pegue um limão e faça a sua limonada. Pense nisso, pois o calor neste ano está demais! Wilson Santos Todos querem ser bem sucedidos em suas carreiras e desejam trabalhar nas melhores empresas, alcançar os mais altos resultados, além de serem reconhecidos por isso. Porém, são poucos os que realmente têm e mantêm uma carreira de sucesso. Mas por que apenas poucos? Esses alguns são melhores que outros? O que os diferencia? As respostas para essas perguntas podem não ser tão simples, mas todos os bons profissionais tem algo em comum: o planejamento.
Planejar seus objetivos é o primeiro e mais importante passo para estar preparado para decolar na profissão escolhida. Mas isso, muita vezes, é o problema, pois a maior parte das pessoas não sabe o que quer e, com isso, ficam perdidas na hora de fazer um planejamento de carreira. Estipular prazo para as metas a serem conquistadas faz parte desse planejamento e é algo que faz o sonho se tornar realidade. Após o alinhamento e planejamento dos seus objetivos é preciso colocá-los em prática, pois ações sem planejamento são tão ruins quanto um planejamento esquecido no fundo da gaveta. Foco é a principal palavra para seguir em frente na busca pelos objetivos. Além disso, entre os conceitos para colocar o plano em ação é necessário: ter o objetivo claro, organização, avaliar riscos e oportunidades, um passo de cada vez, agir racionalmente, entre outros. Sendo assim, sem ação nada passa de apenas uma intenção, por isso, seu projeto deve ser colocado em prática o quanto antes para garantir sua eficácia no futuro e então conseguir a tão sonhada promoção no trabalho ou até mesmo novas oportunidades de carreira. Como disse o famoso inventor estadunidense, Thomas Edson: “Boa sorte é o que acontece quando a oportunidade encontra o planejamento”. (*) Matéria publicada pelo SINAERJ As fábulas ocupam espaço importante na literatura e muitas são atribuídas a Esopo (620-560 a.C) que, segundo dizem, as passava verbalmente e não deixou nada escrito. Também acredita-se que Esopo não passa de uma lenda, não tendo sido um personagem real. Há registros de que La Fontaine (1621-1695) tenha se baseado e adaptado muitas fábulas atribuídas a Esopo em sua obra e que Monteiro Lobato (1882-1948) também teria feito o mesmo.
A fábula consiste numa pequena narrativa fictícia, em prosa ou verso, com conteúdo moral, onde alguns personagens, ou todos, são caracterizados como animais. É diferente da parábola, que se baseia em situações cotidianas com conteúdo moral e todos os personagens são humanos. Recentemente, recebi um e-mail com uma adaptação corporativa de uma fábula com o título de O Escorpião e o Sapo, que achei interessante por retratar uma situação muito frequente no mundo organizacional. Porém, pesquisando mais um pouco, encontrei outra adaptação da mesma fábula com o título de O Escorpião e a Rã, que me parece mais clara e abrangente para a mesma situação. Vamos a ela: “Certa noite na floresta um caçador monta acampamento e acende uma pequena fogueira para se aquecer do frio. Perto dali um escorpião observa atentamente e fica deslumbrado com o fogo provocado pelo caçador, e pensa como seria possível produzir coisa tão maravilhosa. Passa a noite ali admirando aquele prodígio. Pela manhã bem cedo, o caçador se prepara para seguir seu caminho e apaga a fogueira com um punhado de terra. Logo que o caçador se afasta o escorpião se aproxima da fogueira e pensa: “Se ele consegue produzir tal maravilha, eu também posso. Basta descobrir o segredo.” e passa a remexer a terra buscando algo que produziria o fogo quando, de súbito, uma pequena fagulha ainda incandescente salta sobre um punhado de folhas secas, provocando grande incêndio na floresta. É dado o alarme: pássaros passam em revoada, outros animais correm em direção ao rio... Apavorado com o incêndio de enormes proporções, o escorpião também corre apavorado para o rio, onde encontra uma rã pronta para se lançar na água e nadar até a outra margem, livrando-se do incêndio. Aumenta o desespero do escorpião, pois não tem azas e não sabe nadar. Pior, ninguém se propõe a ajudá-lo. Sua fama o precede. A rã, vendo a cena, lhe oferece ajuda: “...mas você tem de se comportar!” A proximidade do fogo, e da morte, servem de motivação para o escorpião concordar com todas as exigências da rã. Acerto verbal selado, o escorpião sobe nas costas da rã e se inicia a travessia. No meio do rio, a rã sente a ferroada. Antes de morrer, a pergunta: “Por quê você fez isso escorpião?! Agora nós dois vamos morrer!” Constrangido, o escorpião confessa: “Desculpe. É a minha natureza.” MORAL DA HISTÓRIA: Temos visto muita gente carregando escorpiões nas costas, imaginando que eles se comportarão bem por não terem outra opção ou por terem aprendido a lição. Avalie a natureza das pessoas e os motivos que as levam a concordarem com você ou a fazerem negócio com você. Não faça concessões que você sabe que são excessivas ou desnecessariamente arriscadas. Lembre-se, não foi você quem colocou fogo na floresta.” O conceito “empreendedorismo” pode ser definido como a iniciativa de criar ou desenvolver ideias de forma inovadora, percebendo os acontecimentos com antecedência.
As principais descobertas do levantamento Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2010) revelam que o Brasil registrou a mais alta taxa de empreendedorismo entre os países do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), em 2010. Mas, mesmo assim, o índice de mortalidade das pequenas e médias empresas é elevado. É fácil abrir uma empresa, o que é realmente difícil é mantê-la com suas portas abertas. Isso geralmente ocorre por falta de visão empreendedora ou preparo para gerenciar empresas. Para ser um bom empreendedor, é necessário ter, no mínimo, conhecimento das principais funções administrativas, assim como possuir espírito empreendedor é fundamental para um Administrador constituir empresas bem-sucedidas. A Administração e o empreendedorismo não podem ser tratados como temas distintos, pois um complementa o outro e ambos fazem um profissional bem-sucedido. Além disso, para ser um empreendedor de sucesso é necessário conhecer bem o ramo em que você vai atuar. O conhecimento e a experiência na área facilitam na solução de problemas. Estar atento às necessidades do mercado é vital, já que é mais arriscado abrir uma empresa se o seu setor já estiver saturado. O mercado é difícil e a concorrência é grande. Por isso, um planejamento bem elaborado é essencial para evitar problemas futuros, como a perda de tempo e de investimento. (*) Matéria publicada no SINAERJ |
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Maio 2017
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