Muitas empresas acreditam que basta avaliar o currículo de uma pessoa, contratá-la (se ela “merecer”) e mãos à obra, começa-se o trabalho. Quando muito, enfiam-lhe goela abaixo um pacote de instruções pré-moldadas e “seja feliz, até que uma besteira você faça”. E aí, quando isso acontece, pobre coitado, jogam-lhe toda a culpa por um erro que muitas vezes não é apenas seu, já que ele não foi bem instruído.
Independente da função que for exercer, o novo colaborador (um termo atual e mais condizente na administração contemporânea para funcionário; onde o mesmo participa mais ativamente de tudo que envolve a empresa, inclusive de decisões importantes), precisa ser bem preparado pela organização que o contratou. É importante que nessa primeira fase, ele seja informado sobre as políticas da empresa, sua visão, missão, seu funcionamento, etc. Porque assim, desde bem cedo ele começa a se sentir parte dessa nova “família” em que ele está entrando. Família, sim. Afinal, passamos mais tempo trabalhando, do que em nossas próprias casas. Muitas vezes, sabemos mais sobre nossos colegas de trabalho do que sobre as pessoas que mais amamos. Mas isso também já é outra história, que não cabe ser discutida aqui nesse texto.
Além de toda essa ambientação, é necessário que o colaborador passe por uma fase de treinamento dentro da empresa mesmo. Não um treinamento de caráter avaliativo, afinal ele já faz parte da equipe. Mas algo que o prepare para o que está por vir. E, em muitos casos, ele pode esperar que vem bomba pela frente, principalmente, dependendo em que setor ele for atuar. Por exemplo, call-centers, que são motivos de centenas de reclamações hoje em dia, tendo em vista que, muitas vezes, eles mais atrapalham do que ajudam o consumidor quando precisam.
Assim, aqueles colaboradores que se encontram na linha de frente da empresa, ou seja, os que têm um contato direto com o público (consumidores, comunidade, imprensa, etc) devem receber maior atenção. Isso porque, qualquer coisa que passe por eles e não seja bem resolvida pode acabar se transformando em um grande problema para a empresa, ainda que fosse algo bem simples, de fácil solução.
E aí, a culpa pelo que aconteceu pode até ir para quem não soube resolver a situação, mas quem poderá afundar junto é a empresa. E, salve-se quem puder!
Rodrigo Freitas
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Pessoas sonhadoras não têm os pés no chão, vivem no mundo da lua e estão, por isso mesmo, sujeitas a toda sorte de frustrações. Mas será essa afirmativa uma verdade absoluta? Acho que não. Até algum tempo atrás, você podia considerar-se um vencedor profissionalmente se tivesse uma faculdade, pois isso era sinônimo de sucesso certo. Os tempos mudaram, as empresas também e começou-se a exigir mais dos funcionários: especializações, mestrados, doutorados, cursos de informática, de idiomas, etc. Sempre que ouvimos a palavra jogo nos vem à idéia competição, regras, pontuação, vencedor e prêmio. Esses aspectos são altamente motivadores e levam, naturalmente, os participantes a competirem, muitas vezes acirradamente, em busca da vitória. O empate, em jogos onde essa possibilidade é admitida, leva sempre a novas partidas, até que haja um vencedor. Adoro cinema, filmes de todo gênero. Aventura, suspense, drama, policial, documentário, épico, cult, ficção ou baseado em fatos reais. Apesar de não ser profundo conhecedor da Sétima Arte, fico fascinado pelas histórias, cenários e tramas. Desenho animado? Isso é o máximo! Pica-pau, Popeye, Tom & Jerry...E os Flintstones, que viveram antes de Cristo e comemoravam o Natal? É, coisa da imaginação, da fantasia infantil e despretensiosa... Um dia, eu estava à procura de alguns cursos na Internet para fazer durante minhas "férias", quando encontrei um que se chamava Gerenciamento de Conflitos e Negociação. O título pareceu perfeito para mim que sempre quis desenvolver o meu lado negociador, e de quebra, ainda aprender a resolver conflitos profissionais e pessoais. Bom-dia! Sejam bem-vindos! Eu sou o seu atendente virtual e estou aqui para fazer todas as suas vontades. E então? Diga pausadamente em que posso servi-lo (longo silêncio). Desculpe-me, mas não entendi. Vamos tentar novamente? Para Vendas, disque 1. Para Compras, disque 2. Trocas, disque 3. Empréstimos, disque 4. Extratos, disque 5. Saldos, disque 6. Reclamações, disque 7. Marcar uma visita, disque 8. Falar com um dos nossos atendentes, disque 9. Ouvir o menu novamente, disque 0. Uma das coisas que mais preocupa as pessoas é a data do vencimento. Seja do carnê, da conta de energia elétrica, do gás, do IPVA, IPTU, do seguro do carro, do cartão de crédito, da mensalidade escolar ou qualquer outra conta a pagar, estamos sempre atentos à data do vencimento. Atentos porque dói no bolso. Se não pagarmos na data marcada despenderemos mais dinheiro em juros. E quem gosta de pagar juros? Ninguém. É por isso que as pessoas pagam as contas na data certa. Nenhum dia a mais, nem a menos. Com muita freqüência escutamos de muitas pessoas que treinamento é chato, quando não muito chato, e eu concordo. Tenho dois gurus na minha vida de empreendedor: Ricardo Semler e Max Gehringer. |
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Maio 2017
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